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O cantão de Zurique prepara-se para dar um passo histórico no sentido da regulamentação da canábis, lançando um ambicioso projeto-piloto. A partir de 2 de maio de 2024, Zurique juntar-se-á a outras cidades e cantões suíços numa grande iniciativa para avaliar o impacto da venda controlada de canábis. Esta decisão marca uma nova etapa no panorama suíço, que nos últimos anos tem sido palco de várias experiências destinadas a repensar a regulamentação desta substância.
A Suíça tem-se revelado um terreno fértil para experiências de regulamentação da canábis. Projectos semelhantes estão já em curso em cidades como Basileia e Lausana, abrindo caminho a um debate mais amplo sobre a legalização e a regulamentação da cannabis na Suíça. No entanto, o projeto lançado pelo cantão de Zurique destaca-se pela sua escala e ambição, representando um dos estudos mais abrangentes do seu género na Suíça.
Ao analisar os padrões de consumo e as tendências da sociedade, os investigadores procuram determinar se a regulamentação da cannabis pode promover a saúde pública e reduzir os danos associados às actividades ilícitas. Estas conclusões serão cruciais para orientar as futuras políticas relativas ao canábis na Suíça.
O projeto-piloto lançado pelo cantão de Zurique constitui um passo significativo na procura de uma regulamentação mais esclarecida e eficaz da canábis na Suíça.
Conduzido pela Swiss Cannabis Research Association, em colaboração com instituições de renome como a Universidade de Zurique e o Centro de Investigação Económica KOF/EPF, o projeto tem por objetivo determinar os diferentes aspectos do consumo, da produção e da venda de cannabis num quadro jurídico específico. O estudo terá uma duração de cinco anos, com um orçamento substancial de 1,4 milhões de francos suíços.
Os participantes no projeto-piloto terão acesso a produtos de canábis legal através de pontos de venda designados, nomeadamente farmácias. Estarão disponíveis três variantes, com diferentes níveis de concentração de THC. O estudo incluirá três grupos distintos, permitindo uma comparação entre os que têm acesso à cannabis legal e um grupo de controlo que continua a abastecer-se no mercado negro.
Para além da dimensão regulamentar, o estudo procura examinar as repercussões sociais, económicas e sanitárias da legalização da cannabis.
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