O que é o HPO CBD?
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O nome CBD diz-lhe alguma coisa? Se tem andado a franzir o sobrolho e a pensar muitas coisas más sobre ele, pode ser que seja vítima dos muitos preconceitos que as pessoas têm sobre o CBD! Mas se conhece esta substância natural com os seus inúmeros benefícios, sabe que ela tem mais do que um truque na manga.
Um dos preconceitos que pode ter tido em relação ao CBD é o facto de ser viciante. Na realidade, esta informação é completamente falsa!
Os preconceitos são muito fortes. Por exemplo, diz-se frequentemente que o CBD (canabidiol) é uma droga perigosa para a nossa saúde, causando dependência e danos ao nosso cérebro. Infelizmente, se o CBD goza atualmente de má reputação, isso deve-se sobretudo a uma substância bem conhecida da mesma origem: o THC (tetrahidrocanabinol).
A droga recreativa mais utilizada em França é frequentemente confundida com tudo o que é derivado do cânhamo. De facto, os dois produtos provêm da mesma planta (o cânhamo). Mas não têm quase nada em comum.
Os preconceitos que são aplicados ao CBD são, de facto, as caraterísticas do THC. O CBD, pelo contrário, é exatamente o oposto de todas estas propriedades nocivas: é perfeitamente tolerado pelo nosso organismo, quase não tem efeitos secundários, não provoca efeitos psicotrópicos, é de consumo legal em França e tem benefícios que são cada vez mais estudados pelos cientistas. Além disso, não causa dependência, facto cientificamente comprovado em numerosas ocasiões e reconhecido oficialmente pela OMS.
Vício, dependência, toxicodependência... todos estes termos se referem à mesma coisa: o desejo irreprimível de consumir algo. O fenómeno da dependência vai muito para além de uma simples fraqueza pessoal pois é mesmo classificado como uma doença crónica do cérebro! Verdadeiro círculo vicioso, é raro que a simples força de vontade do doente seja suficiente para se libertar desta doença. Por conseguinte, é fundamental encontrar soluções para este importante problema de saúde pública.
Poderá estar a perguntar-se o que é que o CBD tem a ver com isto. Há já alguns anos que a investigação científica se debruça sobre os efeitos positivos que o CBD pode ter na luta contra várias dependências, tanto para quebrar o hábito como para controlar o risco de potenciais recaídas.
A natureza é definitivamente cheia de surpresas. Não é raro ouvir num filme que o veneno e o antídoto vêm da mesma fonte. Coincidência ou não, parece que o CBD é um aliado de eleição para ultrapassar a dependência do THC.
Não há aqui nenhum penso rápido para esconder os sintomas da dependência. Diz-se que o CBD tem um efeito profundo para desatar os nós que tornam a dependência do THC tão terrivelmente teimosa: reduz o desejo de consumir THC, de modo que o paciente reduz gradualmente o seu consumo. Para além de uma simples redução, o CBD poderia mesmo ajudar a provocar a abstinência total, pois as suas múltiplas virtudes (calmante, ansiolítica, relaxante, etc.) ajudam a contrariar os sintomas de abstinência do THC.
Nota: a ciência demonstrou igualmente que o CBD neutraliza os efeitos psicotrópicos do THC e neutraliza a paranoia gerada pelo consumo desta droga.
Uma das dependências mais comuns (e por vezes negada pelos doentes) é a dependência do álcool. Esta dependência tem um efeito bastante perverso no nosso organismo, pois tem um impacto direto no nosso sistema endocanabinóide (o sistema fundamental que regula o nosso ambiente interno).
Normalmente, este sistema é autónomo e produz substâncias (endocanabinóides) para combater o stress. Mas a dependência do álcool impede a produção adequada destes canabinóides, o que prejudica o funcionamento do sistema endocanabinóide (o doente é menos capaz de gerir a ansiedade, o stress, etc.).
O consumo de CBD reforça, portanto, este sistema desacelerado porque o CBD, sendo ele próprio um canabinóide, é perfeitamente compatível com este sistema. Para além de aliviar os danos globais causados pelo álcool, o CBD pode reduzir o desejo de consumir álcool, a sensação de desejo que é caraterística de uma dependência e da qual é muito difícil livrar-se.
Por último, a ciência indica que o CBD pode também ajudar a reduzir a intoxicação do fígado, um órgão sensível ao consumo de álcool.
Juntamente com o álcool, o tabaco é o vício mais comum que alguma vez experimentará. Não é raro que uma ou mais pessoas à sua volta sofram as consequências da dependência da nicotina.
A investigação científica demonstrou que o consumo de CBD pode desempenhar um papel interessante na redução rápida do consumo de cigarros, podendo mesmo levar a uma abstinência efectiva.
Uma grande vantagem do CBD neste caso é o facto de poder ser encontrado sob a forma dee-líquidos. Assim, é fácil incorporá-lo na sua rotina, uma vez que faz parte do ato físico que é sintomático da dependência da nicotina (quando coloca um cigarro ou vaporizador na boca para fumar). Desta forma, é possível ao doente tomar líquidos adequados, reduzindo gradualmente a quantidade de nicotina até à abstinência, sem perturbar a sua vida quotidiana.
Para além de atuar sobre o consumo de nicotina propriamente dito, como acontece com o álcool ou o THC, as outras virtudes do CBD permitem também combater eficazmente os efeitos secundários da desabituação (irritabilidade, ansiedade, etc.) que tornam muitas vezes inevitável a recaída.
Os efeitos positivos do CBD também funcionam para outras dependências. Cada desabituação tem o seu próprio conjunto de consequências difíceis de gerir, pelo que o consumo de CBD ajudará a aliviar parte deste desconforto, actuando sobre a ansiedade, a falta de sono ou a irritabilidade.
Além disso, pensa-se que o CBD actua a montante do efeito de recompensa que procuramos quando estamos viciados. Em caso de dependência de opiáceos (morfina, codeína, etc.) ou de toxicodependência mais geral, esta supressão do efeito benéfico após o consumo da droga é um meio prometedor e natural de lutar contra estas dependências perigosas.
Para além de conduzir gradualmente à abstinência, trabalhar este efeito de recompensa reduz o risco de recaída, um aspeto essencial a trabalhar quando se quer livrar-se completamente de uma dependência.
Então, já percebeu: tudo o que pode ter ouvido sobre a dependência do CBD não passa de um preconceito ligado ao seu primo THC. Pelo contrário, o CBD poderia até ser um cliente natural na luta contra os vícios, doenças que muitas vezes são difíceis de eliminar hoje em dia, mesmo com a medicina convencional.
O CBD poderia acompanhá-lo gradualmente até à abstinência, actuando sobre odesejo de consumir e oefeito de recompensa para garantir resultados ao longo do tempo, reduzindo assim o risco de recaída. Uma vez atingida a fase de abstinência, o CBD poderá naturalmente atuar de forma eficaz sobre os sintomas desagradáveis da abstinência (irritabilidade, ansiedade, desejo).
A investigação científica sobre este assunto está apenas a começar e só podemos esperar que continue a desenvolver-se no futuro! Entretanto, se desejar apoiar a sua desabituação através do consumo de CBD, não hesite em falar com o seu médico.
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